segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mariana, Paris, África, homossexuais, mulheres...

Por um lado temos a forma de jornalismo da maior emissora
nacional que é extremamente parcial.
E defende interesses que estão acima dos interesses comuns.
Do povo, de quem realmente precisa.
E vamos lá, isso não é de hoje.
Não é mesmo?
Aí, então temos quase concomitantemente duas tragédias horríveis.
Uma no interior do Brasil, outra em um país desenvolvido da Europa.
Do lado daqui temos o interesse de  manter relações amigáveis e mais
do que isso, uma puxada no saco não cairá mal.
(Aliás pra alguns, puxar o saco nunca  cai mal. É como respirar.)
E temos do lado de lá o radicalismo das pessoas, aquelas que são incapazes
de ter uma opinião e não ter a capacidade de defendê-la de forma branda, embasada e coerente.
Sempre com ofensas e xingamentos.
Um povo que a cada dia mais parece se tornar quanto mais informado, mais alienado.
Engraçado né?
Em meio a "bolsomitos", "mata os viados", "mulher é tudo puta!", tudo parece sem esperança.
Eu estou sem esperança.
Mas parece que o caos tem que ser estridente pra que melhores tempos venham.
E juntando isso tudo, vamos analisar.
Por que uma tragédia parece estar mais em foco do que a outra que foi tão horrível e impactante quanto?
Porque a mídia (em parte) permanece fazendo o enorme bom trabalho de apenas mostrar
o que interessa pra quem interessa.
E para atacar quem se solidariza, tem a parte dos que são hipócritas e tão egoístas quanto certos meios de comunicação.
Que simplesmente não percebem a manipulação ou são loucos e desvairados, mesmo.
Há quem vá pelo modismo de trocar a foto do perfil.
Mas a maioria, trocando foto de perfil ou não (esse é o menor dos problemas), se solidariza sim
com as dores dos outros.
Pensam sim, no todo.
Agem sim, por um mundo melhor.
E defendem causas que nem são suas só pro mundo girar melhor.
E é por essa parcela que o meu coração ainda vibra.
É por essa parcela que eu sigo confiando que tudo vai dar certo.


Aline Vallim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Você é nada.

Vai lá, corre lá!
Foge da pessoa tão carente e louca por elogios que você é.
Foge da insegurança que te alige e que te soca o estômago e que você se recusa a assumir.
Te conheço apesar de quase não te conhecer.
E graças a Deus, não te conheci.
O sexto sentido e as forças do Universo conspiram.
E eu não precisei me decepcionar pra me desfazer de você.
Graças. 
Você fala tanto mas foge das próprias palavras.
Você é tão pouco bem resolvida que precisa de aprovação.
Precisa ser popular e elogiada, esquecendo que popularidade na maior
parte do tempo significa bater palma pra maluco dançar.
Porque pra quem não ama a gente de verdade, só prestamos se fazemos o que
eles esperam e querem da gente.
E isso, meu bem eu não tô a fim.
Não tô a fim de ser "adorada" desse jeito.
Na verdade, eu não preciso. 
Minha vida se desenrola além da supercialidade que é vestir máscaras.
Se empenhar em ser aceita, querer tanto ser alguém bem quisto...
Isso é não ser você, é ser uma mentira.
E é exatamente isso.
Você é uma mentira.
Tão rasa e vazia. 
Tão cheia de afetos profundos, tão cheia de palavras sinceras
Faz exatamente o que condena.
Cospe hipocrisias para depois agir tão contra tudo o que bate no peito e por qual razão?
Tão cheia de apelos fedorentos.
Você é nada.
Você é tudo o que eu detesto no mundo.




Aline Vallim.

Esqueci de sonhar.

Reencontrei minha melhor amiga durante o período do ensino médio, brigamos por alguma razão estúpida que nenhuma das duas se lembra. Não é a...