quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Conclusão.

Nada melhor do que te ver.
Pra terminar o ano. Pra fechar o ciclo de 2014 com muita certeza.
Convicção de que você já foi e não mais está ali, presente.
Teu cheiro me é familiar e não teria como não ser.
Me acende o tesão como de costume. 
Mas nada profundo. 
Nada irreparável ou assustador. 
Você já foi.
Sou fácil de cativar e por você fui cativada com olhares 
e sorrisos, e brincadeiras e palavras e um sexo que nem foi o melhor de todos, mas foi bom. Bom sim! Mas nada extremo.
E a maior parte do "bom" era minha mesmo, e não sua.
Não é pelo jeito que você faz ou pela vagarosa 
sequência de palavras bem sussurradas.
O " bom" era da minha vontade de estar com você e da 
minha vontade de ser diferente pra você, como eu nunca fui.
Eu sou diferente, e você deveria ter notado.
Ou se notou, fingiu que não viu.
E isso é o mesmo de não ter sido.
Suas histórias vazias se repetem. 
E você repete o mesmo discurso hipócrita pra você mesmo:
"Eu sou um bom homem"
"Eu sou respeitável"
"Sou um ótimo companheiro"
"Sou um ótimo pai"
E para você, isso basta.
E você põe de lado a lealdade, a irmandade que é tecer 
planos, metas e objetivos com alguém.
E mente tão bem, que você mesmo acredita.
Acredita que todas as suas escapadas sejam 
desculpáveis, sejam compreendidas dentre as 
tantas qualidades que seu ego desmedido tem como certas.
Nada em você é certo.
Reserva outra sala, pra nos reunirmos e discutirmos sobre a vida. 
Mais uma reunião, com ela, com a outra, comigo 
pra chegarmos em uma mesma conclusão.
Eu sim,sou diferente.

Eu estou diferente, estou melhor.
E você termina sendo mais um leviano no meio de tantos outros.
Exatamente do mesmo jeito que eu te encontrei há um ano atrás.





Aline Vallim.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A morte doeria menos.

É como se ela não se conhecesse mais.
Ele morreu.
Ela não acredita.
Ela tenta falar pausadamente, tenta soletrar, tenta pensar com foco anormal sobre aquela ideia.
Mas ainda não consegue absorver.
Ela tenta se lembrar de qualquer coisa antes do acontecido.
Última palavra, beijo ou conversa.
Não consegue.
Ele foi embora tão rápido que ela nem ao menos se despediu.
Ele até quis falar, fez força, quase gritou mas não aguentou e cedeu.
Cedeu a dor, ao descanso eterno, a ausência e se foi.
E ela lá, parada.
Estatelada, com a dor de mil agulhas sendo lentamente enfiadas em seu coração.
Fazendo do mesmo um maltratado vudu.
Pobre da moça.
O seu rapaz se levanta da cama, que era deles, mas que nesse momento ele divide com outra
e junta suas roupas, envolvido em um misto de constrangimento e vergonha por aquela situação ridícula, tenta falar mas nenhuma palavra que faça sentido consegue ser posta pra fora, e ele então 
por fim, se retira.
A outra, que levou tudo da pobre moça ali paralisada, se retira também.
E ela ali, continua não se conhecendo.
Tenta se reconhecer na imagem do espelho a sua frente, mas não se acha.
E ele como previsto, morreu.
Morreu no pior lugar do mundo.
Na  alta estima em que ela o mantinha, na lembrança dela, 
na sua projeção.
E ligava desesperadamente.
E aparecia, e queria vê-la. 
Mas nada era como antes. Ela queria perdoar e não conseguia.
Ela murchou.
O coração desacelerou.
Não tem mais pra onde correr.
Ele é apenas um desenho em preto e branco.
Ele é menos, ele é apenas um rabisco descoordenado.
E ela? Ela o vela, junto ao resto das coisas dele que estão em 
uma caixa, ao lado da  agora, sua e apenas sua cama.
Ele não existe mais.
Ele nunca a perdoará, por ter sido quem partiu.
Ele com seu ego desmedido.
Como ela ousa? E por outro lado, ele sabe que perdeu quem mais amava e
agora, não tem mais volta.


Aline Vallim.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Aparências.

E olha as aparências que enganam e enganam de novo, e de novo.
E até quando permitimos.
Porque elas não estão nem aí, de quem e por qual razão enganam.
Elas simplesmente têm esse vício de pegar os desatentos e pregar peças.
Velhos hábitos nunca morrem e o hábito de deixar as coisas tomarem proporções
que fogem de qualquer domínio, no fundo são necessidades.
O gosto de na verdade ser dominada, de pertencer,
de querer mudar ou ver a mudança em prol
de mim mesma, é algo que eu sempre quis.
E quero.
E é por isso que continuamos a dar murros nas pontas de todas as facas
do faqueiro de prata mais lindo que é meu.
Penso em você e não ocnsigo ver o que todo mundo vê.
Não ocnsigo entender o porquê eu ainda tento me enfiar nas piores situações.
Tento me desafiar a todo momento e não é sempre que eu ganho.
Se está ruim, eu tenho minha parcela de culpa.
Eu procuro os lugares errados e acho os piores brindes, tenho as piores lembranças.
E os momentos mais fulgazes.
Em troca de nada.
Por nada.
Parei.
Você não percebeu e também não era pra perceber, que eu não era mais uma.
Meu jeito te confunde.
Minhas palavras te deixam sem jeito.
Você não consegue lidar comigo.
E nunca conseguirá.
E parece que lidar com você não é o que eu quero.
Não preciso e não estou a fim.
Porque a preguiça me consome, eu prefiro me vestir colocar meu batom mais
forte, pegar o meu copo e passar noites de risada, de bem querer, de histórias.
Ao invés de perder tempo e mais uma vez andar em direção a lugar nenhum.
Dar o melhor de mim, e me perder.
Até porque eu demorei muito tempo pra me encontrar.
Não tô a fim, passa amanhã, não me venha com blábláblá.
Você não serve pra ser exceção, muito menos a minha.



Aline Vallim.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Desintoxicação Orgânica.

Me lembro de mim, há um tempo atrás.
Eu estava em sincronia comigo mesma. 
Era uma energia tão boa, tão sexy, tão despretenciosa que me dominava. 

Foi o mais perto 
que eu cheguei de onde 
exatamente eu queria estar. 
E foi mesmo.
Eu sinto mais saudade de mim do que de você. 
Sinto mais por não sair ilesa de você.
Por sair como louca atrás de pedaços seus em outros 

que não conseguem nem ao menos, me fazer rir.
Nem me fazer flutuar só de sentir seus cheiros.
Não conseguem me contaminar organicamente com seus sorrisos.
Mas tudo bem, eu estou me desintoxicando e leva tempo.
Eu estou me recuperando. 

E viver sem algo que te dá uma 
sensação ilusória de bem estar é tão difícil quanto largar 
o cigarro, algo que eu ainda não consegui 
mas estou cada vez mais próxima, mesmo tendo as minhas recaídas.
Recaídas que não aconteceram com você, então eu creio em uma recuperação
mais rápida e mais definitiva.
Eu consigo te olhar, e não sentir nem um pingo de raiva 

por você não estar comigo porque você escolheu se proteger.
E eu que nunca fui de me cuidar, tive que começar.
As escolhas saudáveis resultam em uma vida mais leve.
E sei lá, todo esse peso está com os dias contados pra 

se transformar na minha saúde mental, de novo.
Posso não saber o que eu quero mas você me mostrou 

claramente o que eu não posso querer aceitar.


Aline Vallim.

domingo, 5 de outubro de 2014

P.T X PSDB

É sério que estamos discutindo o confirmado segundo turno entre Dilma e Aécio?
É sério que essa classe média é masoquista?
E acha mais válido continuar a sujeirada iniciada pelo 

PSDB há tempos atrás do que continuar com o P.T que apenas se curvou a essa política suja?
É sério que essa classe média que hoje  consegue 

ter um celular foda, carro e viajar, acha mesmo que com o 
PSDB, esse mar de corrupção será findado ?!
(Justamente com o PSDB?)
Mar esse, originado na concepção dos menos estudados 

pela decepção imensa que foi o P.T e não pelo governo sujo 
e amigo da elite protagonizado pelo PSDB?
É sério mesmo, galera?!
E não é que os pobres de direita existem e não são só lenda?

Você não precisa ter vivido FHC, mas você pode estudar a respeito... Que tal?

Que tal entender, que o escândalo estrelado pelo 

PSDB (na era FHC) tirou dos cofres públicos cerca de 7 bilhões de reais?
A inflação? Incomparavelmente maior.
Salário mínimo de 400 reais... 400!!
Se hoje já se acha ridículo o valor, imagine lá atrás.
A vida da elite que já era boa, adivinha?
Melhorou.
É claro, previsível.
Pode ser que o PSDB, eleve a economia ou privatize a Petrobras...
Sinceramente, eu não sei.
Mas podem apostar que o Brasil não vai se tornar uma Suíça, não vai.
Ahh mas não vai.
E você vai me falar do plano real, não vai?
Então não fale, porque ele foi idealizado por Itamar Franco.
Ok? Ok.



Aline Vallim.

sábado, 26 de julho de 2014

Não é um texto triste, sou eu te agradecendo.

Meus olhos cruzaram com os dele.
E eu nem pestanejei ou respirei por alguns momentos.
Sabe quando você sabe?
Então, bem ali eu soube.
Naquele primeiro momento, eu não duvidei.
E hoje,tempos depois, eu tenho certeza.
Mesmo não estando mais com ele, que o meu amor passou por mim,
me deu a honra de algumas danças e se foi por aí.
Não saberia explicar o porque não continuamos dançando mas mesmo 
não o tendo comigo, foram as melhores danças da minha vida.
O dia que eu bebi demais e ele segurou a minha cabeça.
O dia que brigamos tanto e transamos ainda brigando e fizemos as pazes, na cama.
A viagem pra Serra. 
A viagem pra praia.
Os tantos planos.
No dia que ele soube que eu escrevia.
O dia que ele leu o meu primeiro texto sobre ele.
No dia que a sirigaita deu em cima dele e isso gerou mais uma briga que terminou na cama.
O melhor sexo do mundo.
O abraço mais aconchegante.
A barba mais bonita.
O cheiro mais gostoso.
A personalidade mais forte.
O tanto que você me ensinou sobre tudo de relevante e mais bobo.
Você era tão melhor que eu, e fez de mim,tão melhor.
Como não te agradecer?
Como não me orgulhar dos momentos que dividimos?
Não dá pra não ter todas essas coisas pesando e ao mesmo tempo me fazendo voar.
Não dá pra te colocar no pedestal.
Porque se eu resolver te venerar, eu nunca mais olho para o lado.
E eu não posso me dar esse luxo. 
Não sei se você volta e mesmo que não volte.
Fique sabendo: Você me fez tão maior.


Aline Vallim.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Salto 15.

Meu salto alto é bem alto.
Deixei o allstar e a bota cano curto, descansando.
Unhas vermelhas, como de costume.
Batom vermelho, de sempre.
Cabelo ainda curto como há algum tempo, vestido também.
Eu andei sumida.
Voltei a ser a menina do salto  15.
Há tanto não me via..
Eu cheguei como devia.
Com perfume,com a boca seca de vontade, com uma disposição de mil guerreiros.
Vontade de que?
De aparecer, de dançar, de flertar, de ser quem eu de fato,sou.
A gente precisa ficar só, só pra se enxergar melhor.
Eu tô tão bem agora.
Que se eu fosse você ousaria chegar mais perto e sentir a energia.
Eu posso ser sua mas sou mais minha.
Meu ego não é mais cego. E nem burro.
Vem comigo e eu te levo, mas não sei se te espero.
Não tenho tempo pra deixar o seu tempo decidir.
Ou você vem ou me assisti partindo, pra talvez 
não voltar porque a verdade é que nunca sabemos.
E que qualquer hesitação nossa pode ser a diferença entre ter e perder pra sempre.
Não pensa que o tempo é amigo, amiga sou eu que estou tentando te pegar pela mão
e te levar comigo.


Aline Vallim.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A sua fossa é o palácio dele.

Tá, foi uma frase ouvida por aí, pela vida.
E eu totalmente,concordei.
E quer verdade maior que essa?
As quatro amigas, conversando: 
E os conselhos sendo encaixados saindo das cabeças
e experiências de cada uma, e sendo transmitida 
da forma que cada uma melhor conseguia.
Porque nunca é fácil falar do que nos atingiu e atinge.
Mas vamos lá! 
Deixa eu tentar!!
As suas lágrimas abrigam o ego dele.
A vontade dele é de esfregar felicidade na sua cara de pastel, deprimida e exaurida.
E a cada ligação que você dá sem ser desejada, ele adora.
Ele sabe que ainda dita o ritmo e que está tudo na mão dele.
Você não some e só se faz mostrar mesmo quando o que você precisa é virar pó.
A ponto de darem parte na delegacia mais próxima sobre o seu desaparecimento.
Mulher, aprende!!
Não fica com medo de deixar ir.
Se preserva.
Se ele for, ele volta. 
Ele sabe o caminho de volta, é claro que sabe.
Se não voltar, por mais na fossa que você fique a ponto de morrer desidratada,
a culpa não foi sua que não fez o que estava ao seu alcance.
A culpa mesmo foi da falta de intensidade do sentimento dele e de todos os excessos cometidos 
por quem ama demais! 
Se ele não voltar, volte você ao melhor de você e vá viver! 


Aline Vallim.

domingo, 8 de junho de 2014

You fit me better than my favorite sweater.

Eu não estava brincando quando eu disse que te odiava.
Porque eu sempre te odeio, mas nunca continuo te odiando por mais de dois
dias.
Eu sei que a gente não combina. 
Eu sei que não vai durar.
Mas a gente combina tanto que chego a me doer todinha de saber que você é tão certo.
E tão errado.
E tão sincero no que sente.
E tão egocêntrico.
E tão sem limite e controle.
Eu tenho maquiagem no rosto mas vergonha me falta quando é em você 
que eu penso.
Você tem menos vergonha ainda.
E até nisso, a gente combina.
Raios!
A gente briga, a gente se agride, e você me agredi sem nem ao menos ser agressivo, mas agressão maior pra mim, é não ter você.
Não tinha a menor necessidade de retomar essa coisa toda.
Mas a minha necessidade de tocar você,não se aguentou.
Eu não aguentei.
E me espantei dois segundos depois da minha mensagem, da sua resposta.
De tudo o que indicou que você voltara.
E por mais precipitado que isso tudo,seja...

You fit me better than my favorite sweater.



Aline Vallim.


Te encontro.

Te encontro como de costume, no meio de amigos.
Te encontro com a superficialidade de todos os nossos encontro.
Te encontro.
Te encontro com gosto de wisky, te encontro com o seu perfume forte e gostoso.
Te encontro.
Te encontro com vontade 
de esquecer e fugir.
Te encontro.
Te encontro com tesão.
Com verdade.
Porque a vontade de você, é palpável.
Por mais que eu e você tenhamos vidas separadas e motivos pra fugirmos, nada disso se sobrepõe a vontade que eu tenho de você.
Nos separamos quando precisamos, sem morrermos ou chorarmos até o soluço.
Porque na verdade não queremos banalizar e vulgarizar  a nossa relação, que só nós entendemos.
Então, quando tem alguém apaixonado de nós dois, a gente se afasta.
Então, quando tem alguém namorando de nós dois, a gente vai embora.
Sem dizer nada um pro outro. Porque nós não precisamos.
Porque sabemos que vamos voltar. Em algum momento.
Porque gostamos e precisamos um do outro.
Mesmo ninguém entendendo, mesmo ninguém concordando, eu te dou e você me dá exatamente o que precisamos.
Em uma Sexta, ou Sábado, ou Domingo qualquer...Eu termino na sua cama, com o seu whisky, com o seu cheiro e com o seu sexo, termino deitada nos braços de tudo o que eu amo nessa relação maluca que 
só a gente entende. E tantos se acham no direito de rotular. 
Nunca vamos namorar, nunca vamos casar.
Mas temos um tipo de amor um pelo outro que é maior e é mais do que o amor
entre homem e mulher...
Nós somos amigos.
Nós somos a relação julgada mas desejada pela maioria.
Nós somos com verdade, onde a maioria se perde. 
Andam sem rumo por aí, sem conseguir a medida certa, pro certo ser.
Você nunca vai me deixar e nem eu.
E essa certeza me faz muito bem.


Aline Vallim.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Deixa eu ir, pra eu poder voltar.



Sabe quando tudo continua errado?
Para mim é sempre mais difícil.
Difícil me conter, me limitar, mudar, disfarçar.
Eu não consigo, eu me atropelo.
Eu transbordo em mim mesma.
E todas as tentativas de ser melhor, se esbarram na urgência que vai dentro de mim.
Sou autoritária.
Sou mandona.
Sou mais do que eu posso aguentar ,na maior parte do tempo.
Nem eu me sei lidar.
Como cobrar?
Como querer que um outro alguém saiba lidar?
Como conseguir me encontrar nesse
mundo de defeitos e qualidades
que eu me escondo.
Sou tão dura e imbatível, que nada mais sou, além de uma poça
de doçura.
Não consigo me achar, porque não sei me perder.
Não consigo me deixar solta a ponto
de ser notada, em todo o meu eu.
Uso o meu patuá que ao meu ver, é uma dureza que não pode ser
burlada ou enganada.
Mas não é.
E eu não sei destruir essa necessidade de me fazer forte, que vem não sei de onde.
Eu preciso me recompor, enxugar as lágrimas e seguir em frente.
Eu não sou perfeita, tão cheia de erros e desesperada por ser melhor.
Tão parecendo uma fera mas nem chegando perto dessa visão distorcida
que eu mesma quero passar.


Aline Vallim.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Depois de cada excesso, depois de você.

Tantas doses.
Tantas bebidas diferentes.
E eu nem bebo pra  esquecer.
Mas depois que eu bebo, você aparece.
Depois de cada chocolate ingerido quase que à força, porque eu nem gosto de chocolate...
Ou depois de cada hambúrguer com batata frita...
Depois de cada cigarro...
Depois de cada excesso.
Depois de você.
E de cada foto sua, sem mim. Feliz.
De cada sorriso junto ao seu sorriso, que não é o meu sorriso.
Tanto tempo sem gostar, pra gostar logo de você.
Logo de quem eu não podia.
Logo de quem não daria e não me daria o que eu preciso.
Logo de você.
Cada calcinha que eu compro em penso em você.
Cada vestido bonito, eu quero você.
Pra me ver,me elogiar e me encher das baboseiras gostosas que você falava.
Até dos meus textos, você falava.
E suspeitava de um ou outro, e eu sempre neguei.
Mas ainda são pra você.
Até eu esquecer, até eu curar.
Até você voltar.
Mas você não volta...
As minhas luas estão acabando, e você levando o meu Sol, vai me trazer 
por bem ou por mal, a minha luz de volta pra mim.
Pra onde ela pertence, meus olhos, que só andam vendo nuvens e muita chuva.


Aline Vallim.

domingo, 25 de maio de 2014

Você é apenas uma criança com um ótimo discurso.

Bom, eu tô bem!
Hoje, eu não preciso de nenhuma intenção forçada.
Não preciso dominar o mundo ,ou ser dominada por ele.
Eu nem quero.
Eu só preciso ser.
Deixar que as coisas sejam! 
Com calma, com total satisfação.
Remando até onde eu mais me aproximo de ser quem eu sou.
Eu só preciso ter.
Ter quem me eleve e me faça sentir bem.
E que cortes bruscos não estejam disfarçados de palavras de incentivo,
a serem dados quando o meu comportamento, te desagradar.
Eu só quero estar rodeada de pessoas na mesma vibe.
Ou pelo menos, que respeitem a minha.
Eu não sou menos feliz do que você!
Você não vive mais do que eu porque beija qualquer boca.
Ou porque acha que eu deveria distribuir o corpo de brinde,por aí.
Não, meu amor.
Não rola! Desculpa.
Não me forçarei a nada.
Não farei nada que não for do meu agrado.
Rirei e gargalharei sempre, da sua noção de que o seu certo é mais certo que o meu.
E sempre estranharei a sua mania de se fazer irreconhecível pra mim.
E depois, ainda querer fazer com que eu me sinta mal por não ser quem você,
na sua noção, imagina que eu deva ser.
Enquanto você, simplesmente aí se fazendo de sei lá o quê, pra se sentir melhor consigo mesmo.
Sem reparar que crescer e ter um pouco de noção, não é viver mais ou menos.
É apenas evoluir.
Você é apenas uma criança com um ótimo discurso ensaiado.




Aline Vallim.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Na verdade, um texto esclarecedor...

Lição de vida: (Inspirado em algum post da vida mas adaptado 
e modificado pela realidade de quem vos escreve...)

Amigo é amigo. (E nem qualquer um pode ou deve ser considerado como tal.)
Por isso, tenho poucos. 
Corno é corno. ( Mas o mundo gira...)
Malandros são idiotas. ( Os que são tidos como manés, quase sempre se fingem de bocós que é pra não perder tempo.)
Filho da Puta é filho da Puta, mesmo. (Não tem mistério!)
Pobre é pobre, desde que tenha mal gosto. 
Eu não me importo nem um pouco em mandar para 
a casa do (#¥%*{<~) toda e qualquer forma humana que 
não me apeteça e me inspire, de certa forma. 
Não há regra para cativar ou "descativar" o interesse de alguém. 
E de resto, tenho preguiça de tentar desenhar sempre 
pros que se fazem de desentendidos, como é que se tem 
um comportamento, no mínimo, aceitável ou digno.
Até porque desenho,desenho mesmo, não é e nem nunca será,uma 
das minhas habilidades.



Aline Vallim.

sábado, 19 de abril de 2014

Let yourself be.

E  tem uma boa vontade do tamanho do mundo e uma insegurança também.
Não consegue dizer não, mas dizer muito sim pode não ser o suficiente.
Nada nesse vida é como deve ser.
Tem tanto amor, mas se acostumou com a segurança.
De algum lugar, ela tem que vir mas por enquanto não vem do lugar certo.
De dentro.
Pra fora.
E o amor que se tem dentro de si, ainda não tem foco.
Só está no mundo, mostrando com o sorriso e deixando claro a pré disposição que se
tem de dar o melhor de si.
Sorriso largo, jeito de criança.
Usa o humor pra não ser adulto.
Ser gente grande não é tão legal, se você prestar bem atenção.
Para ser já crescido , tem que largar mão de toda a inocência e crença e benção
de ser você mesmo.
Porque precisamos medir, equilibrar, respirar e contar até dez.
E isso nos tira 50% de nós mesmos.
E ninguém quer.
Não se quer.
Mas consegue achar um equilíbrio que pra mim, ainda é um mistério!
Prefere ver o melhor de todo mundo, até de mim mesma.
Talvez eu deva aprender a ser assim.
Talvez seja melhor pra mim.
Não sei.
E não tem ideia de seu potencial mas ele tá aí...
E não saber do próprio valor tole, segura, breca...
Ao invés de conquistar o topo do mundo, fica esperando o sinal verde
que só virá de onde ninguém vê ou sente.
Essa visão não se pode comprar, conseguir ou pedir emprestado.
É sua e de ninguém mais.
Então,não perca tempo.
Ser é mais importante do que viver.
Viver, vive-se até mal.
Mas ser, não dá pra ser mais ou menos.
Seja, acredite, levante e lute por tudo o que você quer.
Se veja como você realmente é.
E não coloque 300 obstáculos.
Não tenha vergonha, não seja menos só por falta de coragem.
Você vai conquistar muito mais do que já conquistou.
Apenas respire e let yourself be.


(Algumas linhas sobre começar com R e terminar do jeito que se acha melhor!
Rafaelaaaaaaaa! 
Um beijo e um queijo, pra tu!)

Aline Vallim.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Férias.

Férias?
Preciso delas.
E quanto mais elas se aproximam mais o meu corpo, se cansa.
Minha fé ,balança.
Porque simplesmente não dá pra se manter sã, quando seu corpo não
consegue mais se ter.
Quero férias de mim, de você, das minhas manias, do meu temperamento.
Da minha intempestividade, das minhas vontades, dos meus pensamentos.
Quero férias.
De você!
Já mencionei você? Acho que sim, verbalmente e 
em pensamento você me absorve de uma maneira
que não sobra nada e nem eu me sobro. 
E tudo o que eu quero são férias, dos seus passos, dos seus rastros, do seu perfume.
Quero férias das contas a pagar, quero férias do despertador me tirando a força de Morfeu que 
me encara, sem entender nada.
Quero férias dos mimimis, quero férias da falta...
De educação, de amor, de grandiosidade, de certeza,de possibilidades, de perspectivas.
Da falta de amor, de respeito.
Quero férias das pessoas que acham que eu tenho que carregar todo mundo pra minha vida.
Pra ela, eu só carrego quem eu tô a fim.
Política da boa vizinhança?
Não sou adepta, eu deveria...
E às vezes, eu consigo mas só às vezes,mesmo.
Tá na minha cara, qualquer insatisfação.
"Gente assim, só se dá mal." 
Já dizia uma velha sábia.
Mas eu não aprendo, eu nunca aprendo.
Quero férias,querooooo.
Preciso.
Deixa, deixa eu me desligar e reconstruir todo meu sistema?


Aline Vallim.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Mais uma de amor..."


E aí, eu tento achar algum indício de tristeza em você e não consigo.
Será que você lembra?
Será que algum peso pesa,nessa história toda?
Eu sei que não.
Mas no fundo, bem no fundo já que tudo está perdido, queria como
qualquer mortal ser surpreendida, pelas palavras.
Mas não dá, já entrei perdendo.
Me perdendo em mim.
E de você ,nada sobrou.
Nem a educação, nem as boas maneiras.
Você cortou pela raiz, mesmo.
Até mais do que, eu.
E eu, que pedi por isso, não gosto.
Mas não mostro e nem demonstro.
Não consigo ler nada nas suas linhas.
Parece que foi em outra vida.
Tavez nem devesse ter sido nessa.
Mas eu sou teimosa, e eu quis, e eu fiz, e eu descartei no segundo que eu senti
que eu poderia estar sentido.
Não pude evitar, o instinto é mais poderoso.
E não!
Lá vou eu ,tentar não amargar.
Mas não amargar, é amargar mais ainda.
Eu amargo.
Eu amargurei.
Mas só um pouquinho, só por um momento.
Depois passa.
E assim, que você passa, ultrapassa qualquer palavra.
Eu aqui, tentando encontrar palavras pra não ser tão clara,e de tanto
ser obscura, acabo me perdendo na penumbra.
E cada foto que eu vejo, com rostos que não me pertencem, com sorrisos que são dados
sem que eu entenda ou faça parte...
Mais eu entendo que nada nos ligou, só a ilusão de algo que não foi.
E eu, cansada de viver histórias que não foram, me guardo, me poupo para
um pouco mais de amor.


Aline Vallim.

quarta-feira, 12 de março de 2014

O marrom dos seus olhos.

É lógico, que eu penso em você.
E claro, que eu quero você com todas as partes do meu corpo.
Todas.
E antes que o coração entrasse mais ainda nessa onda burra e se afogasse,
eu te espantei!
É óbvio, que eu gosto de você.
Mas você não precisa saber que todas essas histórias da carochinha, eu quis pra mim.
Pra mim e pra você.
E por você,eu me colocaria em qualquer posição,só que eu não tenho mais idade pra isso,tempo já é luxo.
E o lixo, é tudo o que te envolve.
Que te cerca e te cobre.
Tudo de errado e proibido tem o marrom dos seus olhos.
É impossível.
Não sou eu e nem nunca será.
Nosso tempo mal chegou e já foi.
Eu me despeço de você, todas as vezes que cruzo com você que é pra ver se eu me acostumo.
Não consigo manter esse meio-termo ridículo e vou assim, te perdendo...Perdi.
Mas é a vida, e a medida que ela passa...Menos confete, menos carnaval,menos...
E sabe o pior?
Nós seríamos,mais.
Nós daríamos certo.
Só queria sentir tua língua,na minha boca.
Só queria o teu cheiro, entrando e penetrando em cada pobre poro,meu.
Só queria sua pele suada, deitada do meu lado e alguns roxos, que indicam sua recente presença...
Só mais uma vez.
E esse "nunca mais" tão cedo, quanto fel.


Aline Vallim.




domingo, 9 de março de 2014

Amiga de ** é ****!!

Eu acho super válido você tentar manter a sua postura, acho mesmo!
Sério!
Afinal, você tem uma vida da qual eu não faço parte.
Mas eu não vou te ajudar nisso.
Eu não te amo e nem gosto de você, pra chegar a tanto.
Mas eu quero te dar e a cada 8 palavras em 10 que você diz, eu penso:
"SEXO".
Em como é bom, em como o beijo é gostoso, em como eu poderia 
estar com você pra sempre.
Mas não posso, e eu vou enrolar pra quê?
Então,não dá pra ser amiguinho, não dá pra 
conversar da vida,não dá pra querer saber como
vai o cotidiano se eu não quero mais pensar em você e 
nem nos momentos que passamos.
Não quero pensar, não porque me faça sofrer mas porque eu 
quero mais, e mais eu não posso ter.
E se eu não tenho o que eu quero, você não vai ficar de morde e assopra 
como com as outras bobinhas!
Você quer me manter sempre alerta pra você mas eu não 
tenho talento para ser escoteira.
Posso querer você bastante, mas sou esperta, sou mulher e não 
menina apesar da aparência de jovem moça.
Eu sou mulher, só reiterando porque eu acho que o jovem rapaz aí,não entendeu.
Você quer ser meu amigo?
Jura?
Então segura a onda de poder me atender quando eu te ligo,segura essa porra de estar em qualquer lugar pra conversar quando eu estiver 
muito angustiada e estiver precisando de um ombro.
Mas segura isso tudo, sem querer me comer.
Duvido!
Você sabe que não rola!
E você acha que quer ser amiguinho?
Eu tenho vários amigos e nenhum deles, é você.
Você me chama de grossa e eu acho que sou apenas mais macho do que você.
Mais corajosa de falar tudo aquilo que nenhuma fala, por medinho, por mimimi.
Você acha que eu não te conheço mas eu sou você, te conheço mais do que você imagina.
Sou você de saia e salto alto.
Sou você versão mais ácida, mais abusada e bem mais malandra.
Você lê e não entende porque de tanta raiva, mas pra começo de conversa não é raiva e é isso que você não absorve, não encaixa no seu ego.
É somente a verdade, dita e escrita de uma forma, nunca antes vista.
Se acostuma meu amor,com  a distância e com a minha indiferença, até as cartas já me disseram 
que não tem nada entre nós.
E eu ,vou enrolar pra quê?
Amiga de ** é ****!!!  


Aline Vallim.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Você não é, e por não ser, acaba sendo.

Você não é casado,não é metido a  malandro, é esperto, você não é chato. 
Não é machista, não é burro, é curioso,estudioso, descolado, gosta de bons programas.
Você tem o seu canto, suas ambições, tem tudo o que você sente, 
tem o seu carinho, tem seus telefonemas,e suas mensagens quando 
eu menos espero.
Tem a sua vaidade. O seu beijo é muito bom e bate com o meu.
O sexo também bate e junto com ele, o coração. 
Você quer saber como eu estou, presta atenção no que eu falo e duas 
semanas depois de eu ter comentado
sobre um tal filme que vai estrear, você chega no dia da 
estreia com os ingressos, já na mão.
Você me faz esquecer o resto, todos os restos.
De todos o que tentaram fazer com que eu me sentisse menos.
Todos os que tentaram me ter, sem me reter, sem me conhecer, sem fazer parte.
Eu faço hora no trabalho depois de um dia mais do que longo 
só pra você me fazer companhia.
Você pede com jeitinho de quem quer me colocar em um redoma 
e finalmente eu percebo  pra qual lado eu devo ir.
Depois de um NÃO que não quiseram me dar,você me dá todos os "sims".
Você me carrega pra sua vida.
Você vem todo.
Sem partes que me partem ao meio.
Sem meios-termos.
Sem me fazer triste.
Sem medos e sem restrições.
Você me tira de quem não me merece.
Você me faz ser toda.
Me faz sentir a mulher que eu sou.
E você é com toda a propriedade o homem que merece me ter.
Você me distrai e me atrai pro que realmente importa.
Depois de um dia de um não mal dado, você se dá pra mim e então, eu já posso respirar sem achar que estão esmagando meu estômago com a mão.
Mesmo com parte de mim em outro momento, você me tem. 
E me mantém.


Aline Vallim.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ei você, volte 2 casas!

E como no xadrez, ou em qualquer jogo de estratégia, cada movimento é calculado e  na vida, também.
Se não é, precisa ser.
Ou você se torna refém do mal-me-quer.
Ou de um bem-me-quer que não é pra ser, e sendo assim, se torna o seu inferno particular.
Eu fui pega de calças arreadas.
Mais uma vez.
Não programei minhas ações.
Nunca consigo, não faz parte de mim.
Mas também né, como me programar pra você?
Pro que eu sinto?
Pro que você me desperta?
Juro que nunca mais quero ver sua cara.
E quando você está perto, já te quero pro resto dos meus dias.
Por que será que você é tão meu?
Por que será que tem que ser assim?
Por que será que a sua boca é a melhor de todas?
Por que será que seu cheiro é tão meu, mesmo não sendo.
Você tem cheiro do meu lugar, de onde eu me sinto bem.
Do meu quarto. Do  meu cobertor.
Você combina comigo. E eu,com você.
Seu sorriso é meio tímido e eu não sei o que esperar dele.
Não sei mesmo, se é quem parece para mim, ou se é quem os outros, dizem ser.
Não sei a verdade, nem o que eu sinto.
Nem do que vai acontecer.
Sei que é inútil tentar fingir.
E nesse jogo, não interessa o quanto eu pense que já aprendi a jogar.
Toda vez que a sua voz ecoa, eu tiro aquela 
velha e temida carta:  "Volte 2 casas".
E eu volto, recuo, retrocedo, implorando que eu 
aprenda logo o truque, que eu descubra
o macete e consiga vencer sempre em todas 
as rodadas, partidas com você.
Por enquanto eu voltei 2 casas e ainda tô 
esperando a minha vez de jogar.



Aline Vallim.




Esqueci de sonhar.

Reencontrei minha melhor amiga durante o período do ensino médio, brigamos por alguma razão estúpida que nenhuma das duas se lembra. Não é a...