quinta-feira, 19 de junho de 2014

A sua fossa é o palácio dele.

Tá, foi uma frase ouvida por aí, pela vida.
E eu totalmente,concordei.
E quer verdade maior que essa?
As quatro amigas, conversando: 
E os conselhos sendo encaixados saindo das cabeças
e experiências de cada uma, e sendo transmitida 
da forma que cada uma melhor conseguia.
Porque nunca é fácil falar do que nos atingiu e atinge.
Mas vamos lá! 
Deixa eu tentar!!
As suas lágrimas abrigam o ego dele.
A vontade dele é de esfregar felicidade na sua cara de pastel, deprimida e exaurida.
E a cada ligação que você dá sem ser desejada, ele adora.
Ele sabe que ainda dita o ritmo e que está tudo na mão dele.
Você não some e só se faz mostrar mesmo quando o que você precisa é virar pó.
A ponto de darem parte na delegacia mais próxima sobre o seu desaparecimento.
Mulher, aprende!!
Não fica com medo de deixar ir.
Se preserva.
Se ele for, ele volta. 
Ele sabe o caminho de volta, é claro que sabe.
Se não voltar, por mais na fossa que você fique a ponto de morrer desidratada,
a culpa não foi sua que não fez o que estava ao seu alcance.
A culpa mesmo foi da falta de intensidade do sentimento dele e de todos os excessos cometidos 
por quem ama demais! 
Se ele não voltar, volte você ao melhor de você e vá viver! 


Aline Vallim.

domingo, 8 de junho de 2014

You fit me better than my favorite sweater.

Eu não estava brincando quando eu disse que te odiava.
Porque eu sempre te odeio, mas nunca continuo te odiando por mais de dois
dias.
Eu sei que a gente não combina. 
Eu sei que não vai durar.
Mas a gente combina tanto que chego a me doer todinha de saber que você é tão certo.
E tão errado.
E tão sincero no que sente.
E tão egocêntrico.
E tão sem limite e controle.
Eu tenho maquiagem no rosto mas vergonha me falta quando é em você 
que eu penso.
Você tem menos vergonha ainda.
E até nisso, a gente combina.
Raios!
A gente briga, a gente se agride, e você me agredi sem nem ao menos ser agressivo, mas agressão maior pra mim, é não ter você.
Não tinha a menor necessidade de retomar essa coisa toda.
Mas a minha necessidade de tocar você,não se aguentou.
Eu não aguentei.
E me espantei dois segundos depois da minha mensagem, da sua resposta.
De tudo o que indicou que você voltara.
E por mais precipitado que isso tudo,seja...

You fit me better than my favorite sweater.



Aline Vallim.


Te encontro.

Te encontro como de costume, no meio de amigos.
Te encontro com a superficialidade de todos os nossos encontro.
Te encontro.
Te encontro com gosto de wisky, te encontro com o seu perfume forte e gostoso.
Te encontro.
Te encontro com vontade 
de esquecer e fugir.
Te encontro.
Te encontro com tesão.
Com verdade.
Porque a vontade de você, é palpável.
Por mais que eu e você tenhamos vidas separadas e motivos pra fugirmos, nada disso se sobrepõe a vontade que eu tenho de você.
Nos separamos quando precisamos, sem morrermos ou chorarmos até o soluço.
Porque na verdade não queremos banalizar e vulgarizar  a nossa relação, que só nós entendemos.
Então, quando tem alguém apaixonado de nós dois, a gente se afasta.
Então, quando tem alguém namorando de nós dois, a gente vai embora.
Sem dizer nada um pro outro. Porque nós não precisamos.
Porque sabemos que vamos voltar. Em algum momento.
Porque gostamos e precisamos um do outro.
Mesmo ninguém entendendo, mesmo ninguém concordando, eu te dou e você me dá exatamente o que precisamos.
Em uma Sexta, ou Sábado, ou Domingo qualquer...Eu termino na sua cama, com o seu whisky, com o seu cheiro e com o seu sexo, termino deitada nos braços de tudo o que eu amo nessa relação maluca que 
só a gente entende. E tantos se acham no direito de rotular. 
Nunca vamos namorar, nunca vamos casar.
Mas temos um tipo de amor um pelo outro que é maior e é mais do que o amor
entre homem e mulher...
Nós somos amigos.
Nós somos a relação julgada mas desejada pela maioria.
Nós somos com verdade, onde a maioria se perde. 
Andam sem rumo por aí, sem conseguir a medida certa, pro certo ser.
Você nunca vai me deixar e nem eu.
E essa certeza me faz muito bem.


Aline Vallim.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Deixa eu ir, pra eu poder voltar.



Sabe quando tudo continua errado?
Para mim é sempre mais difícil.
Difícil me conter, me limitar, mudar, disfarçar.
Eu não consigo, eu me atropelo.
Eu transbordo em mim mesma.
E todas as tentativas de ser melhor, se esbarram na urgência que vai dentro de mim.
Sou autoritária.
Sou mandona.
Sou mais do que eu posso aguentar ,na maior parte do tempo.
Nem eu me sei lidar.
Como cobrar?
Como querer que um outro alguém saiba lidar?
Como conseguir me encontrar nesse
mundo de defeitos e qualidades
que eu me escondo.
Sou tão dura e imbatível, que nada mais sou, além de uma poça
de doçura.
Não consigo me achar, porque não sei me perder.
Não consigo me deixar solta a ponto
de ser notada, em todo o meu eu.
Uso o meu patuá que ao meu ver, é uma dureza que não pode ser
burlada ou enganada.
Mas não é.
E eu não sei destruir essa necessidade de me fazer forte, que vem não sei de onde.
Eu preciso me recompor, enxugar as lágrimas e seguir em frente.
Eu não sou perfeita, tão cheia de erros e desesperada por ser melhor.
Tão parecendo uma fera mas nem chegando perto dessa visão distorcida
que eu mesma quero passar.


Aline Vallim.

Esqueci de sonhar.

Reencontrei minha melhor amiga durante o período do ensino médio, brigamos por alguma razão estúpida que nenhuma das duas se lembra. Não é a...