sexta-feira, 8 de julho de 2016

Instintivamente auto-destrutiva.

Eu não sou parecida com nenhuma delas.
E isso não é ruim. Nem de longe.
Eu gosto de bebida quente e de pessoas também. Sempre fui a dos relações excêntricas.
Até no meu mapa astral fala sobre essa minha vocação.
Eu insisto em entrar em jogos que eu já tô perdendo desde o princípio.
E mesmo que eu ganhe, eu continuo perdendo. Porque ninguém começa alguma história com a tristeza de alguém.
Eu tenho uma coisa chamada instinto que eu não consigo controlar.
É a parcela da minha personalidade que mais consegue  fazer com que eu me afaste do que eu quero.
Eu quero ser boa recordação, eu quero ser leveza, tranquilidade.
Eu não quero representar nem por um segundo, o abandono.
Eu não quero ter problemas com finais de semana.
Quem quer que você seja, não pode me fazer doer mais do que me fazer gozar.
Eu olhei, pronto.
Já quero todo.
Tudo.
Dentro.
Quente.
Duro.
Duro é ter dois extremos tão latentes. Dois lados que se estapeiam e te tonteiam.
Difícil não é saber rimar e sim lidar com toda a confusão que é não ser
convencional, normal, corriqueira.
O dedo coça pra falar,a mente quer porque quer.
Na cabeça, mil imagens.. Tô apenas tentando saber onde você está.

Mas eu não tenho porque tentar, não tenho porque querer.
Eu tô aqui tentando apenas esvaziar a mente, espancando o teclado do computador.
Escrevendo qualquer coisa só pra desfazer as vontades.


Aline Vallim.

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