segunda-feira, 10 de abril de 2017

Desconcerto.

Eu tenho vícios engraçados.
Outros, nem tanto.
Tem o cigarro que é mortal.
Tenho o de sofrer por antecipação e a pressa excessiva que resultam na ansiedade,essa que é destrutiva, ando conseguindo controlá-la de uma forma satisfatória.
Mas nem sempre, já diria Rodrigo Amarante.
Tenho o whatsapp que é um vício sem graça.
Tenho vícios em pessoas.
Tenho vício de refrigerante.
Tenho o café e a tapioca.
Tenho vício de dormir.
Eu gosto deles.
Tenho vários vícios.
Algumas obsessões.
Sigo assim tentando ser leve, mas nem tanto.
Ao mesmo tempo tentando não me entregar tanto às minhas idealizações porque é bem assim que a gente pisa em falso e quebra não o pé, mas a boa fé.
Fazendo o que eu mais gosto. Colocando pra fora o que eu vivo.
Sendo mais completa e entendendo melhor, tudo.
Juntando peças que a princípio não fazem sentido.
Mas que na verdade não precisam fazer nada pra fazer sentir.
Falar de você, se você faz parte da minha vida ou já fez, não deixa de dizer
que você é ou foi importante pra mim mas mais que isso, é a minha forma mais bonita de tentar entender o que eu sinto.Entender você.
Até hoje, agora no meu pijama, com meu cigarro aceso, meu vinho, encarando o meu caderno, eu tô tentando entender você.
Ou tô gostando de não entender.



Aline Vallim.












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