terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Eu só escrevo.

Eu escrevo porque eu sinto.
E qualquer coisa que motive o mínimo de sentimento, que seja raiva, paz, amor, tesão...
Se eu quiser e achar proveitoso, vira texto sim.
E eu não preciso que você ou ninguém se intimide com isso.
Não quero atingir ninguém e nem me declarar o tempo inteiro.
Eu só quero escrever.
Não pense você que sempre tem destino, as minhas palavras.
Às vezes eu quero falar de algo que já me atingiu há mil anos ou ontem.
Às vezes eu quero só me desfazer de algum sentimento.
Mas na maioria das vezes mesmo, eu só quero jogar palavras no mundo.
E é só porque eu acho lindo.
E porque eu acho que uma coisa que eu faço bem e me orgulho disso.
É terapia.
Se você se intimida e sai correndo, você me desculpe.
A intenção nunca foi essa.
E pensando bem, me desculpa não.
Afinal quem tem que encontrar um  jeito de lidar com isso é você.
Ou lidar com pessoas que tenham qualquer outro tipo de hábito.
E que você considere mais saudável.
Ou menos perigoso.
Mas eu tenho que continuar escrevendo, se não eu explodo.
Se não, fica tudo triste.
Então, você me deixa aqui enquanto vivemos algo ou não, sem medo...
Porque não necessariamente eu utilizo das linhas pra te atingir.
Nem sempre, eu disse.
Só se você fizer por merecer.
Só se você der um bom texto.
Bom, pelo menos.
Embora, eu prefira os excelentes.


Aline Vallim.




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