quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O dono das palavras.


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Você é tão meu. As suas palavras e jeitos de expressar o seus pontos de vista me deixam tão sedenta que nem sei por onde começo, quando te vejo por aí em ardidas discussões, travando batalhas verbais rebuscadas e vencendo, colocando no bolso qualquer um com seus argumentos.
É como me deleitar, eu gosto tanto do seu cérebro, do seu cheiro, e do seu gosto que nem sei achar palavras.

Sinto uma admiração imensa por você, por ser tão grande e maior do que tudo. E um vazio inerente  por você não ser tão confiável quanto eu precisaria que fosse pra eu me apaixonar.
Um vazio e um alívio, diga-se de passagem, porque me apaixonar por você seria fatal para que eu pudesse viver a minha vida de forma plena, limpa, inteira.
Você é um dilema, uma controvérsia, um paradoxo poderoso.
Eu me afasto de quem eu quero ser com você, ao passo que tenho certeza que seria justamente quem eu gostaria se estivéssemos em outras circunstâncias.
Entre sumiços, mensagens, ligações e brigas ainda não entendo o que sinto.
Deve ser a minha velha mania de me apaixonar por projeções, pelo que eu queria que fosse mas não é.
Por quem você é,  mas não é pra mim.
Não quero te afastar ou me desfazer de você, mesmo ocupando um espaço pequeno nos meus cenários, ainda sinto que me despedir de você seria algo que não conseguiria. Voltaria e tentaria te recuperar porque não quero esquecer de você ou nunca mais falar.
Te admiro aqui de longe, flerto com você quando aparece, coração palpita quando vejo seu nome em alguma notificação de alguma rede social.
É surreal, é intenso. E eu nem ao menos, sei do que se trata.
Fica aqui, se mantenha mesmo que distante, presente.
Fica.


Aline Vallim.

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