Tenho ele dentro de mim, e só pensava em quão vazio era aquilo tudo.
Tentava te esquecer, me esquecer também.
Escolhi uma pessoa que eu sentisse bastaste atração.
Que o sexo fosse legal e tal.
Escolhi.
Ele dentro de mim.
Começou bem quando em um determinado momento... E por algum motivo muito louco, eu nem conseguia me concentrar.
Nem conseguia focar.
Sentia um nojo gritante de tudo.
Em algum momento antes mesmo de você me tocar, você entrou em mim e não sai dos meus pensamentos.
Suas ligações no meu telefone, o começo, o término, você.
Eu que já não sabia usar o sexo, hoje sei menos.
Ele não foi capaz de se sobrepor a você.
Claro que não.
Nem com o seu cuidado comigo, em com o respeito nas
mínimas atitudes.
E nem tem como ser.
Nem tem como esperar isso.
Me senti pequena como há muito não me sentia.
Na hora de me despedir, me despedi dele, nunca mais querendo vê-lo.
Mas na verdade, não quero mais ver você.
Você, ele ou qualquer um que não saiba nem ao menos, ser por inteiro e não ser medíocre.
E naquele momento crítico que me levou a sentir sensações mórbidas do passado, eu mesma era medíocre.
Eu mesma não deveria estar ali.
Me despedi dele.
Nunca mais o verei.
E quanto a você, seja um diferente.
Seja um e não qualquer um.
Aline Vallim
sábado, 6 de junho de 2015
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