quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mistura infinita do que eu não sei medir.

E eu já nem sei o que me move. 
Se são as minhas tantas histórias concomitantes, isoladas, 
atrapalhadas, engraçadas,dramáticas...
Ou se é a sua cabeça encostada no meu peito. 
Ou talvez, seja você me vendo, observando e me desvendando dos mais inusitados ângulos.
Não sei mais o que me motiva e nem o que me empolga porque desde você, tudo se confundiu...
Não sei o que me separa de você e de todos esses 
nossos erros e dos seus detalhes que te fazem 
sobressair no meio dessa massa.
Não sei se é a vontade de você, ou se é a ansiedade 
por sentir tudo o que eu posso sentir, que me deixa assim. 
Será que eu te quero? 
Não sei se são as promessas refletidas no 
seu sorriso, ou se é a minha urgência em ver magia em tudo.
Eu sou uma mistura infinita do que eu não sei medir. 
Me perco, me acho e me perco de novo.
Não sei porque eu tenho vontade de chorar quando o sexo acaba. 
Não sei porque só de te ver,eu me tremo toda. 
E também, não sei porque não te ver, me deixa azeda. 
Não sei...
Eu não sei nem se eu sou a mulher maravilha ou se 
eu sou uma das princesas da Disney.
Não sei se eu quero rir ou chorar.
Não sei se eu quero sopa ou arroz com feijão.
Não sei nem ao menos, o dia de hoje.
E tudo bem, não saber. Não somos obrigados a esconder 
todas as respostas debaixo das nossas mangas cansadas.
E mesmo sem saber tantas coisas, eu ainda tenho certeza
do efeito que você causa em mim.



Aline Vallim.

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