sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Eu disfarço mas não sei me desfazer.

E eu,tão ousada,não vejo nada no reflexo do meu espelho,além do vazio que você deixa.
O vazio que eu deixo você deixar.
Eu penso e repenso no que fazer pra te afastar.
Até quando, eu vou arriscar resultados tão previsíveis.
Até quando, você vai continuar me deixando sem nem ao menos ter me acolhido ou dado nada
além do que elogios vazios, fúteis, nada além de um sexo gostoso, nada além de besteiras bem ditas e alguns beijos roubados, em momentos nada oportunos?
Até quando, eu vou esmurrar a faca e esperar ela me esmurrar de volta?
Eu não quero mais.
Eu não sei dizer não. 
Eu me confundo, eu me agonio.
Me angustio.
E nada acontece, além do óbvio.
Mais domingos sozinha, mais dias nebulosos.
Mais socos no estômago.
Mais estresse.
Mas mesmo assim ,eu sorrio e brinco e irradio toda a felicidade que eu gostaria de
sentir e sinto de alguma forma.
E ninguém suspeita.
Nem você, nem aquela que ACHA QUE TE TEM e muito menos aquela que TE TEM, de fato. 
Nem ninguém é capaz de dizer que no meu peito eu carrego um 
emaranhado de coisas que nem eu sei explicar.
E eu não posso deixar essa confusão começar, em nome da minha ousadia.
Porque ousar mesmo, é saber ser feliz.
E se você não souber dos passos que dá, então meu bem, é melhor esperar sentado a felicidade chegar.


Aline Vallim.

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