segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Mais uma de amor..."


E aí, eu tento achar algum indício de tristeza em você e não consigo.
Será que você lembra?
Será que algum peso pesa,nessa história toda?
Eu sei que não.
Mas no fundo, bem no fundo já que tudo está perdido, queria como
qualquer mortal ser surpreendida, pelas palavras.
Mas não dá, já entrei perdendo.
Me perdendo em mim.
E de você ,nada sobrou.
Nem a educação, nem as boas maneiras.
Você cortou pela raiz, mesmo.
Até mais do que, eu.
E eu, que pedi por isso, não gosto.
Mas não mostro e nem demonstro.
Não consigo ler nada nas suas linhas.
Parece que foi em outra vida.
Tavez nem devesse ter sido nessa.
Mas eu sou teimosa, e eu quis, e eu fiz, e eu descartei no segundo que eu senti
que eu poderia estar sentido.
Não pude evitar, o instinto é mais poderoso.
E não!
Lá vou eu ,tentar não amargar.
Mas não amargar, é amargar mais ainda.
Eu amargo.
Eu amargurei.
Mas só um pouquinho, só por um momento.
Depois passa.
E assim, que você passa, ultrapassa qualquer palavra.
Eu aqui, tentando encontrar palavras pra não ser tão clara,e de tanto
ser obscura, acabo me perdendo na penumbra.
E cada foto que eu vejo, com rostos que não me pertencem, com sorrisos que são dados
sem que eu entenda ou faça parte...
Mais eu entendo que nada nos ligou, só a ilusão de algo que não foi.
E eu, cansada de viver histórias que não foram, me guardo, me poupo para
um pouco mais de amor.


Aline Vallim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esqueci de sonhar.

Reencontrei minha melhor amiga durante o período do ensino médio, brigamos por alguma razão estúpida que nenhuma das duas se lembra. Não é a...