domingo, 12 de abril de 2015

Você casa e não transa ou transa e não casa. Escolhe aí!

Eu nem queria escrever sobre isso.
Eu nem queria, porque já tô cansada, pra ser honesta.
Cansada de ter que ser óbvia e defender o
que já deveria ser defendido, sem esforço.
Mas vamos lá.
Tentei escrever contando com um ponto de vista
masculino mas não obtive sucesso.
O que eu queria dizer é que:
Se eu trabalho à beça pra ter meus luxos, isso não importa.
Se eu acordo às cinco da matina pra correr atrás da minha vida.
Se tenho responsabilidades...
Se eu tenho planos pra minha vida...
Se sou sensível, sentimental...
Se sou leal, se sou fiel aos meus.
 Se me compadeço de injustiças...
Se sou alguém que mereço respeito e admiração, por qualquer que seja 
a perspectiva...
Se sou companheira...
Se sou uma filha amorosa, se sou uma mulher interessante, engraçada...
Se sou alguém com quem se divida momentos...
Nada disso importa...
Eu não importo.
Se eu sou ansiosa, se sou imediatista. Se eu piro às vezes e já sofro pra ontem, não importa.
Não importa, se eu tento conhecer as pessoas, não importa se sou atenciosa, carinhosa.
Não importa se sou romântica...
Não importa a sua bagagem, o quanto você sofreu pra ser quem é hoje.
No final das contas, pra você mulher, só vai importar mesmo
se você já deu de primeira e se já teve mais de 2 parceiros sexuais nessa vida de meu Deus.
Se gosta muito de sexo e fala abertamente, eu também evitaria se fosse você.
Mesmo sendo solteira? 
Você me pergunta. (Sim ,é isso mesmo!) 
Mesmo em pleno 2015?
 Você insiste. (Sim, em pleno 2015!)
O que importa é apenas o meu corpo e o que eu faço com ele.
O resto,meu bem?
Você joga tudo fora, descarta, deixa pra lá, ignore.
Como se nada fosse.
Porque na verdade, não é mesmo.
Você pode matar, vender a alma pro sete pele, pode assaltar, 
você pode ser ruim que nem o pica-pau.
Mas só não pode dar essa periquita, minha filha.
Não a deixe ver a luz do Sol.
Melhor pra você e pra sua vida.


Aline Vallim.

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