quarta-feira, 19 de junho de 2013

Me procure no céu.

Quantas vezes parei-me questionando sobre meus "quererês"?
Ainda que poucos, esses são meus.
Criados pela minha essência e meus
anseios.
E tanto são meus que não precisam ser muito.
A não ser para mim, é claro.
De tanto e tão pouco que já tenha pedido,
Me perco mais uma vez contradizendo o dito.
O dito cujo:
Eu.
Não ludibriarei dizendo que nunca tive desejos insanos.
Mas hoje acredite no que te digo, O que eu quero é 
complexamente simples.
Olhar pro céu e ver a mesma lua
Remeter meus pensamentos e sentimentos aos mesmos de outrora.
De hora essa que passei bem
Que sorri e senti estar onde eu deveria estar.
E que pedi que não acabasse.
Não de jeito tão fácil.
Aqui ou lá, eu só queria não duvidar que ela seria a mesma
Que desse ou do outro lado estaríamos vendo a mesma coisa.
Lembrando dos mesmos erros e acertos.
Sorrindo pro tanto de memória que deixamos nessa lua.
E que seja assim em qualquer espaço que nos separe.
Geográfico ou temporal.
Releve os meus devaneios, sempre que achares que deve.
Mas não releve o que sinto ou o que desejo.
Porque somos parte viva disso tudo.
E assim como eu,
Se sentires saudades.
Me procure no céu.


Gabriel Barrucho, um amigo que deu o ar de suas linhas por aqui.

Um comentário:

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