Quantas vezes
parei-me questionando sobre meus "quererês"?
Ainda que poucos,
esses são meus.
Criados pela minha
essência e meus
anseios.
E tanto são meus que
não precisam ser muito.
A não ser para mim,
é claro.
De tanto e tão pouco
que já tenha pedido,
Me perco mais uma
vez contradizendo o dito.
O dito cujo:
Eu.
Não ludibriarei
dizendo que nunca tive desejos insanos.
Mas hoje acredite no
que te digo, O que eu quero é
complexamente simples.
Olhar pro céu e ver
a mesma lua
Remeter meus
pensamentos e sentimentos aos mesmos de outrora.
De hora essa que
passei bem
Que sorri e senti
estar onde eu deveria estar.
E que pedi que não
acabasse.
Não de jeito tão
fácil.
Aqui ou lá, eu só
queria não duvidar que ela seria a mesma
Que desse ou do
outro lado estaríamos vendo a mesma coisa.
Lembrando dos mesmos erros e acertos.
Sorrindo pro tanto
de memória que deixamos nessa lua.
E que seja assim em
qualquer espaço que nos separe.
Geográfico ou
temporal.
Releve os meus
devaneios, sempre que achares que deve.
Mas não releve o que
sinto ou o que desejo.
Porque somos parte
viva disso tudo.
E assim como eu,
Se sentires
saudades.
Me procure no céu.
Gabriel Barrucho, um amigo que deu o ar de suas linhas por aqui.
Demais...
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