domingo, 25 de agosto de 2013

Seu sermão poderia pagar dez anos da minha terapia. Mas eu o dispenso...

E lá vem você, querendo me dar sermão...
Como se eu não soubesse que o errado descansa na comodidade
de empurrar  pro outro lado, o que não tenho em mim dessa vez.
Atitudes corretas.
O que eu mais prezo,não tenho, falta, foge de mim na 
velocidade da luz. 
Uma vez que agir corretamente
é perdê-lo, é não sentir o que eu quero sentir e só com ele..
E lá vem você, querendo falar tanto sobre o que você não sabe.
Sobre o quão,eu deveria me envergonhar mas você não sabe,
nem por um segundo o que eu sinto e o que motiva a minha urgência.
Lá vem você achando que eu não sei o quanto, eu posso me arrepender.
Mas justamente eu, que quase nunca me envolvo, quase nunca tremo, 
quase nunca desfaleço na presença de
alguém,preciso viver isso. 
E sim, eu sei que o arrependimento pode 
bater na minha porta,entrar e nunca mais sair do meu coração. 
Mas eu posso aguentar, o sofrimento, a decepção, a perda...
Esses gostos, eu já senti, eles já persistiram no meu peito.
E o mais importante, eles passam.
E por longos verões,tudo o que eu sentia era frio. 
Preciso engolir o SIM ou o NÃO que você tem guardado pra mim.
Preciso seguir, te esquecendo ou correndo pra você 
e viver todo esse erro que eu sinto como
o maior acerto de todos os tempos...
E lá vem você...


Aline Vallim.

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