domingo, 5 de maio de 2013

Fã de Sextas-feiras.

Tudo o que eu fiz, eu precisei fazer.
Não tem essa!
Todas as histórias inusitadas, os beijos errados,as noites malucas,
as falas sem nenhum contexto, todos os nomes trocados,
todos os meus desafetos.
Todas as vezes que olhei de soslaio e me pegaram no flagra,
todas as gargalhadas fora de hora, todas as oportunidades
aproveitadas e amargamente
arrependidas, todas as chances perdidas por algum receio e lamentadas.
Tudo me fez ficar de pé hoje,mais forte,melhor,mais mulher.
Hoje eu ouso usar a minha ironia ,o meu sarcasmo e a minha falta de tolerância
pra certas atitudes como se fossem letreiros luminosos que sinalizam
quem eu sou ,sem nenhum sorriso forçado.
Sem medo de críticas, ou dedos ,ou línguas ,todos afiados.
Eu não preciso ser politicamente correta. Eu não quero ser.
Eu não quero me pintar erroneamente pra
agradar quem não gostaria de mim
se soubesse quem eu sou de verdade.
Eu não preciso ser santa e nem diaba.
Não ligo. Já foi o tempo.
E de tempo eu ando entendendo bem.
Tão bem que não posso mais deixá-lo
escapar pelos dedos.
Não quero.
Preguiça.
Como se certas situações fossem um eterno e enfadonho Domingo.
E quer saber meu bem, hoje em dia, eu sou fã das Sextas-feiras.


Aline Vallim.







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